Laura, minha neta, partiu para Whashington D.C encontrar com Daniel, seu novo amor.
Na hora da despedida meu coração apertou e caí em prantos. Bobagem minha, pois tudo indica que vai construir uma vida feliz.
E ele por ter se destacado no curso que fizeram juntos em Londres ganhou uma bolsa de estudo de Pós-Graduação creio que em Ciências Políticas. O problema agora é conseguirmos um emprego para ela e assim obterem um pouco mais de largueza financeira e ela construir uma carreira.
Tem várias amigas de Vera e Paulo que estão procurando colaborar. Pressinto que vai dar certo e como disse uma amiga minha: “Laura tem que apostar nesta aventura, pois o principal ela já tem que é Daniel e amor é tão difícil de achar!”
Eu concordo, as outras etapas são mais fáceis.
Achei tão carinhoso da parte dele tranqüilizar Vera pelo Skipe, dizendo que fique sossegada pois pretende não só cuidar bem dela como fazer o possível para fazê-la feliz.
A intenção para mim já é uma grande passo.
Semana que vem teremos feriadões de S. João, Roberto vai para Minas, Vera para Angra e eu vou ficar aqui com Naná.
Ainda bem que conto com ela nessas horas, é um prêmio.
Renato e Rosani ficarão no Rio e penso fazer alguns programas com eles.
Quando eu era jovem adorava festas, fosse pular nos bailes, participar de quadrilhas, pular fogueira, tudo me divertia. A idade e as diversidades fazem a gente mudar. Perdi a animação, mas fazer o que?
Como diz minha amiga campeã internacional de “dar a volta por cima” tenho que me contentar com o que ainda possuo, ou seja, saúde, conforto e lembranças. Entre elas me ocorre uma ótima sobre festas. Quando ainda éramos namorados para me agradar, como Horst sabia que também gostava muito de Carnaval, comprou uma mesa no Teatro Municipal (caríssima) para Leonor, Maurício e nós dois. Foi um baile maravilhoso e eu não fiz por menos, me fantasiei de odalisca, modéstia a parte, eu estava mesmo bonita e ele vaidoso da bela namorada.
Quando a Quitandinha estava na moda fomos á varias festas.
Uma luta foi conseguir ir a Avenida no sábado das vencedoras assistir Roberto desfilar pelo Salgueiro, mas consegui e foi muito divertido e muito menos trabalhoso que imaginávamos.
Vale a pena recordar, assim acendemos as emoções relativas aos fatos.
E ele por ter se destacado no curso que fizeram juntos em Londres ganhou uma bolsa de estudo de Pós-Graduação creio que em Ciências Políticas. O problema agora é conseguirmos um emprego para ela e assim obterem um pouco mais de largueza financeira e ela construir uma carreira.
Tem várias amigas de Vera e Paulo que estão procurando colaborar. Pressinto que vai dar certo e como disse uma amiga minha: “Laura tem que apostar nesta aventura, pois o principal ela já tem que é Daniel e amor é tão difícil de achar!”
Eu concordo, as outras etapas são mais fáceis.
Achei tão carinhoso da parte dele tranqüilizar Vera pelo Skipe, dizendo que fique sossegada pois pretende não só cuidar bem dela como fazer o possível para fazê-la feliz.
A intenção para mim já é uma grande passo.
Semana que vem teremos feriadões de S. João, Roberto vai para Minas, Vera para Angra e eu vou ficar aqui com Naná.
Ainda bem que conto com ela nessas horas, é um prêmio.
Renato e Rosani ficarão no Rio e penso fazer alguns programas com eles.
Quando eu era jovem adorava festas, fosse pular nos bailes, participar de quadrilhas, pular fogueira, tudo me divertia. A idade e as diversidades fazem a gente mudar. Perdi a animação, mas fazer o que?
Como diz minha amiga campeã internacional de “dar a volta por cima” tenho que me contentar com o que ainda possuo, ou seja, saúde, conforto e lembranças. Entre elas me ocorre uma ótima sobre festas. Quando ainda éramos namorados para me agradar, como Horst sabia que também gostava muito de Carnaval, comprou uma mesa no Teatro Municipal (caríssima) para Leonor, Maurício e nós dois. Foi um baile maravilhoso e eu não fiz por menos, me fantasiei de odalisca, modéstia a parte, eu estava mesmo bonita e ele vaidoso da bela namorada.
Quando a Quitandinha estava na moda fomos á varias festas.
Uma luta foi conseguir ir a Avenida no sábado das vencedoras assistir Roberto desfilar pelo Salgueiro, mas consegui e foi muito divertido e muito menos trabalhoso que imaginávamos.
Vale a pena recordar, assim acendemos as emoções relativas aos fatos.
Para combater o sentimento negativo, comecei a pensar no passado. Surgiram então imagens antiquíssimas de como festejávamos esta data. Havia um programa muito divertido que se chamava “Corso”. Cada família escolhia um tema de fantasia (tiroleses, odaliscas, escravas etc.) e assim vestidos, cada grupo decorava seu carro com os próprios personagens sentados nas capotas arriadas, nos estribos dos mesmos, nos capôs e etc.
O local era a Av. Rio Branco e como “e como se fosse um engarrafamento” por determinação, os carros iam a passo e muitas vezes paravam. Enquanto isso brincávamos com as pessoas dos carros mais próximos jogando serpentinas uns para os outros, confetes, lança perfume propiciando escolhas entre pares, flerts e danças nas ruas embaladas pelos sambas e marchas dos rádios dos carros que proporcionavam alegria e animação em plena Avenida. A idéia que tenho é que a visão do conjunto era como uma festa em que seus componentes e carros seriam a decoração. Mamãe preparava farnel com sanduíches e sucos e ali mesmo todos comíamos e nos divertíamos a valer. Quando adultos já dávamos preferência aos lindíssimos bailes que começavam com o do Avai no Iate Clube, este é claro exigia o mesmo tipo de fantasia para todos,só variando a criatividade e estilo de cada um.
É fácil imaginar que o cenário local contribuía para o esplendor da festa!
O baile do Teatro Municipal era o mais chique de todos, a decoração cada ano variava com o tema escolhido. Como os ingressos eram caríssimos aqueles que não podiam adquiri-los se colocavam para ver a entrada dos afortunados mais ou menos como atualmente assistimos pela TV a festa do Tapete Vermelho da entrega do Oscar em Hollywood. Vários clubes também abriam seus salões e a atmosfera de festa reinava 3 ou 4 dias em geral de forma sadia e alegre.
Por ordem da Prefeitura o Teatro Municipal foi interditado porque o trepidar da dança frenética poderia abalar as estruturas de tão linda e histórica arquitetura.
O local era a Av. Rio Branco e como “e como se fosse um engarrafamento” por determinação, os carros iam a passo e muitas vezes paravam. Enquanto isso brincávamos com as pessoas dos carros mais próximos jogando serpentinas uns para os outros, confetes, lança perfume propiciando escolhas entre pares, flerts e danças nas ruas embaladas pelos sambas e marchas dos rádios dos carros que proporcionavam alegria e animação em plena Avenida. A idéia que tenho é que a visão do conjunto era como uma festa em que seus componentes e carros seriam a decoração. Mamãe preparava farnel com sanduíches e sucos e ali mesmo todos comíamos e nos divertíamos a valer. Quando adultos já dávamos preferência aos lindíssimos bailes que começavam com o do Avai no Iate Clube, este é claro exigia o mesmo tipo de fantasia para todos,só variando a criatividade e estilo de cada um.
É fácil imaginar que o cenário local contribuía para o esplendor da festa!
O baile do Teatro Municipal era o mais chique de todos, a decoração cada ano variava com o tema escolhido. Como os ingressos eram caríssimos aqueles que não podiam adquiri-los se colocavam para ver a entrada dos afortunados mais ou menos como atualmente assistimos pela TV a festa do Tapete Vermelho da entrega do Oscar em Hollywood. Vários clubes também abriam seus salões e a atmosfera de festa reinava 3 ou 4 dias em geral de forma sadia e alegre.
Por ordem da Prefeitura o Teatro Municipal foi interditado porque o trepidar da dança frenética poderia abalar as estruturas de tão linda e histórica arquitetura.